Ford F-250 na Lama – Compilação
5 de junho de 2019
Notícias Off-Road

Veja momentos de Ford F-250 4×4 em Ação, na lama, na água, no atoleiro… Mostrando toda sua Brutalidade.
Lançada em 1998 para ser a sucessora da F-1000 (até então a caminhonete Full-Size da marca) e resposta a Chevrolet Silverado lançada em 1997, veio com duas opções de motores no seu ano de estreia, sendo um deles um Cummins diesel turbo 4 cilindros em linha, injeção mecânica (3.9L – 145HP) e outro Ford gasolina 6 cilindros em V, injeção eletrônica (4.2L – 205HP).
Em 1999, a Ford vendo que sua caminhonete Full-Size com motor de apenas 4 cilindros ficava para trás da sua atual concorrente (Silverado) com o motor diesel já de 6 cilindros, decidiu então fazer a trocar de fornecedor e passar a usar o mesmo motor da Silverado, um MWM. Porém com um algo a mais, um intercooler. O motor usado então passou a ser um MWM diesel turbo intercooler 6 cilindros em linha, injeção mecânica (4.2 – 177HP).
Após dois anos de estreia da caminhonete e seu motor gasolina V6, o mesmo foi descontinuado, devido ao seu consumo (normal para um V6 desse porte), a alta do combustível e pelos motores diesel serem mais eficientes para o trabalho.
Já em 2003, a Ford lança a F-250 Cabine dupla, nada mais que uma resposta ao mercado que já exigia esse tipo de veículo, onde empresas terceirizadas eram responsáveis por essas transformações. Essas empresas, algumas hoje já não existem mais, usavam caminhonetes como a F-1000, F-250 cabine simples e transformavam elas em carros fechados, para fazendeiros, com um enorme conforto… onde não podemos dizer o mesmo da sua beleza.
Está caminhonete foi até hoje no mercado o entre eixos mais longo da história, pois a ford resolveu não diminuir a caçamba, parte fundamental de quem precisa de uma caminhonete. Ficando então com seus exagerados 6.243 mm, definitivamente um veículo para fazenda.
Devido ao seu tamanho e peso somado do Veículo + Carga (PBT – Peso Bruto total) ultrapassar os 3.500 Kg da Categoria B da CNH, conforme estipulado no Código Brasileiro de Trânsito esse veículo passaria a ser considerado caminhão, precisando então da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) Categoria C.
Em 2006, a Ford fez a primeira reestilização, trazendo um ar de modernidade para os já cansados faróis, grades e para-choques frontais.
Além de sua reestilização, a ford trouxe mais duas novidades, uma delas era a tão esperada tração 4×4, para pessoas que necessitavam realmente colocar sua caminhonete na lama/trabalho. Sua outra novidade para alguns a modernidade chegando, para outros um sacrilégio, a ford trocou novamente de fornecedor de motores, voltando então para a Cummins, onde o “novo motor” (mesmo motor de 1998, porém retrabalhado) passaria a ter injeção eletrônica (Primeiro motor eletrônico diesel da série F) e também a atender o nova jurisdição de poluentes da época. O motor era: Cummins diesel turbo 4 cilindros em linha, injeção eletrônica (3.9L – 203HP).
A injeção eletrônica nesse motor a diesel se tornou muito eficiente, tendo em vista que um motor de 4 cilindros chegou aos seus 203HP e um motor de 6 cilindros com injeção mecânica chegava a apenas seus 177HP. Porém como nem tudo são flores, esse motor com 2 cilindros a menos, não conseguia chegar na mesma velocidade final do seu antecessor de 6 cilindros e o mais grave, consumia mais diesel.
Após mais 6 anos no mercado em 2012, a ford decidiu então que era o fim da série F (pelo menos no Brasil).
Hoje a caminhonete é um ícone de brutalidade, sendo desejada por muitos aficionados e entendedores de motores diesel de verdade. Essas pessoas pedem até hoje sua volta ao mercado brasileiro. Infelizmente com todos esses impostos a caminhonete chegaria por um preço exorbitante ao mercado.
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